Oficinas e laboratório do Brincar formam mais de 1.500 educadores à distância em 2020

Atividades aconteceram de forma remota e valorizaram múltiplas expressões artísticas e literárias

Foto de um grupo de crianças sentados no pátio de uma escola. Eles estão brincando com objetos coloridos.

Mesmo com os desafios e a necessidade de distanciamento social, as atividades do Brincar envolveram centenas de participantes em 2020. Por meio das Oficinas Brincar Inclusivo e do Laboratório de Práticas Pedagógicas Inclusivas, que neste ano aconteceram remotamente, mais de 1.500 educadores de escolas públicas paulistanas foram beneficiados. Além disso, as ações impactaram indiretamente mais de 49 mil crianças.

O projeto é uma iniciativa da Fundação Grupo Volkswagen, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME-SP) e a ONG Mais Diferenças. O Brincar propõe o uso da brincadeira como uma poderosa ferramenta pedagógica e um direito de aprendizagem que promove a inclusão de todas as crianças, com ou sem deficiência, na escola comum.

Oficinas Brincar Inclusivo

Na maior ação formativa do projeto Brincar em 2020, 1.467 educadoras e educadores experimentaram e inventaram práticas pedagógicas inclusivas. Mesmo à distância, as 26 turmas das Oficinas Brincar Inclusivo colocaram a mão na massa. Inspiradas pelo material Pílulas do Brincar, criaram obras de arte congeladas com elementos naturais e inventaram esculturas com objetos de casa. Utilizando referências artísticas e literárias, como Valter Hugo Mãe, Mia Couto e Manoel de Barros, foi proposta a construção de um planejamento pedagógico para todos, mais poético e fluido. Ao todo, foram 260 horas de formação.

Acesse as Pílulas do Brincar e outros materiais educativos gratuitos no site da Fundação.

Laboratório de Práticas Pedagógicas Inclusivas

Durante sete encontros ao longo dos meses de agosto e setembro, um grupo de 47 educadoras participou do Laboratório Remoto de Práticas Pedagógicas Inclusivas, atividade formativa do projeto Brincar. Esse período foi permeado por diferentes linguagens artísticas. As histórias retratadas no documentário “Visages, Villages” (2017) de Agnès Varda e JR, por exemplo, trouxeram elementos para pensar em identidade e memória. As músicas do mundo de Gabriel Levy mostraram a riqueza da diversidade. Já a peça “Ledores no Breu”, da Cia do Tijolo, fez refletir sobre a importância do acesso à educação por todas as pessoas.

*Nota elaborada a partir de conteúdos disponibilizados no portal da Mais Diferenças.

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