Instituto Ayrton Senna debate a nova Base Nacional Comum Curricular

Objetivo foi identificar aspectos da formação inicial e continuada de professores para a implantação efetiva da nova Base Nacional Comum Curricular

Público assiste em um auditório ao evento de debates sobre a nova Base Nacional Comum Curricular, em São Paulo.

No dia 8 de maio, o Instituto Ayrton Senna realizou o “Ciclo de Debates em Gestão Educacional: A Formação de Professores no Contexto da BNCC”, em São Paulo (SP). O evento reuniu especialistas nacionais e internacionais e cerca de 500 espectadores, entre educadores, gestores, pesquisadores e membros de organizações do terceiro setor. A Fundação Volkswagen, parceira do Instituto, esteve representada entre os participantes.

O objetivo dos debates foi identificar aspectos essenciais envolvidos na formação inicial e continuada de professores, que precisam ser considerados para a implantação efetiva da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Promulgada pelo Governo Federal no final de 2017, a BNCC é o documento fundamental que irá orientar a elaboração dos currículos de escolas e redes de ensino de todo o Brasil.

“O texto da Base inclui a importância das competências, que também chamamos de socioemocionais, mostrando a relevância do tema. Agora, mais do que nunca, precisamos construir itinerários formativos e apoiar o professor a desenvolver essas competências de forma intencional, deliberada e planejada no conjunto de seu trabalho”, afirmou Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna. Desde 2016, a preocupação com as competências socioemocionais perpassa a parceria entre o Instituto e a Fundação Volkswagen, por meio do projeto Aceleração da Aprendizagem.

As transmissões e os conteúdos apresentados no ciclo de debates estão disponíveis no site do evento.

Aceleração da Aprendizagem

Desde 2016, a Fundação Volkswagen e o Instituto Ayrton Senna oferecem aos municípios um processo de ensino que leva estudantes do Ensino Fundamental com atraso escolar a recuperar o tempo perdido.

Acolhidos em salas com número reduzido de alunos, suas dificuldades de aprendizagem são trabalhadas de forma personalizada. Os estudantes ainda não alfabetizados participam do programa Se Liga, para que possam aprender a ler e a escrever. Para corrigir a distorção idade-série de alunos já alfabetizados, existe o Acelera Brasil. Por esse programa, eles podem acelerar até 2 anos.

Com isso, espera-se que os estudantes desenvolvam habilidades e competências necessárias para retornar às classes regulares, na idade adequada, com autoestima e autoconfiança resgatadas, aptos a continuar os estudos com sucesso.

O projeto Aceleração da Aprendizagem também contempla o Fórmula da Vitória, para alunos das séries finais do Ensino Fundamental com dificuldades em Língua Portuguesa e Matemática.