No dia 26/4, a Fundação Volkswagen e a OSCIP Mais Diferenças realizaram uma reunião na Diretoria Regional de Educação (DRE) de São Mateus, em São Paulo (SP). O encontro marcou o início do planejamento das ações do projeto Brincar em 2018 com as 13 Diretorias Regionais de Educação da capital paulista. O objetivo da ação foi dar continuidade às formações dos educadores e ao acompanhamento pedagógico das escolas.
A iniciativa contou com a participação de representantes da Divisão Pedagógica, do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão e da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Elis Regina, unidade da região em que o Brincar é desenvolvido desde o ano anterior.
“Nossa escola se sentiu privilegiada por ter vivido esses momentos. A formação impactou não somente a equipe, mas também as crianças e toda a comunidade. Ampliamos nosso olhar sobre a importância do brincar e da inclusão de todos os alunos, com e sem deficiência”, relatou Daniele Brito da Silva, Coordenadora Pedagógica da EMEI Elis Regina.
Ela compartilhou um dos resultados da própria iniciativa: “Foi como se a escola passasse a respirar essa proposta em suas ações. Nas atividades com as famílias, por exemplo, os pais participaram de oficinas em que brincaram com seus filhos. Eles adoraram! Em uma delas, colocamos vendas nos olhos dos participantes, para que pudessem vivenciar um pouco dessa realidade”, revelou Daniele, que era professora da EMEI no ano passado, quando o projeto foi aplicado em sua sala de aula.
Projeto Brincar
O Brincar é um projeto de educação realizado pela Fundação Volkswagen em parceria com a OSCIP Mais Diferenças e a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SP). Seu objetivo é contribuir para o fortalecimento da qualidade da educação, em uma perspectiva acessível e inclusiva, que envolve a todos: alunos, comunidade escolar e familiares. Ao brincar, a criança fortalece vínculos e desenvolve competências essenciais.
O projeto contribui para que o brincar cumpra, também, outro papel fundamental: o da inclusão. Isso acontece independentemente das condições físicas, intelectuais ou sociais das crianças, especialmente no início da trajetória escolar. As ações iniciadas no ano passado terão continuidade em 2018. Elas acontecem em 13 Escolas Municipais de Educação Infantil, de todas as Diretorias Regionais de Educação de São Paulo (SP). Mais de 6 mil estudantes da rede pública estão sendo impactados. Entre eles, crianças com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação.